Vamos lá: você decidiu pra onde vai, pesquisou sobre o destino, decidiu a data e o período disponível e já comprou a passagem! Agora você precisa decidir onde se hospedar!
E esta não é uma decisão fácil (e vamos combinar, alguma outra foi?). Primeiro você precisa saber seu perfil: mochileiro, luxuoso, custo-benefício… Existem diversos tipos de hospedagem, baratas, em conta, caríssimas… Vai da sua escolha! Eu sou uma viajante low-budget, mas não a qualquer custo: ou seja, gosto de um bom custo-benefício, um chuveiro com água quente e uma boa cama, não preciso de luxos. Se você encara de boa dormir num quarto com gente desconhecida e compartilhar o banheiro com elas, vá de hostel (embora hoje os hostels tenham quartos privativos com banheiros privativos – eu mesma já fiquei em alguns). Mas, se você tem grana de sobra e não sabe onde gastar, vá pra um resort com todos os serviços possíveis e imagináveis! E tem gente que prefere alugar uma casa por temporada e viver no destino como se habitante dele fosse.
Decidido o tipo de hospedagem, você tem que ver se acha uma acomodação bem localizada. Como eu disse acima, gosto de bons custos-benefícios, então, quando pesquiso a hospedagem eu quero um lugar razoável e que seja muito bem localizado. Eu já tenho 37 anos, sou casada, não quero ficar em qualquer lugar e pegar 3 ônibus, um metrô e uma charrete pra chegar no centro da cidade. Então, eu sempre prezo pela localização com o melhor custo-benefício: ou seja, a hospedagem mais barata que eu conseguir, mas que seja bacana (= de qualidade), nos melhores lugares da cidade (viu como é importante pesquisar o destino?).
“Mas Fefa, como eu faço pra encontrar este lugar que eu quero, na localização que eu gostaria de ficar?” Vou dizer como eu faço: eu uso primeiramente o Trivago, porque ele me traz os preços de diversos sites de hotéis (e hostels, e pensões, e pousadas também), assim não preciso ficar olhando em cada um deles. Consigo ver uma certa classificação, que é o que o pessoal que ficou hospedado lá achou. E posso utilizar diversos filtros, dentre eles, a localização.
Mas às vezes a oferta é muito grande e eu não consigo me decidir (tomar decisões com muitas ofertas é sempre muito difícil!). Aí eu passo pro Booking (geralmente isso acontece). Isto, porque o Booking te traz uma classificação mais clara das hospedagens (recomendação é sempre bom), tem um sistema de filtros tão bom quanto o do Trivago, e geralmente (mas nem sempre) te dá o melhor preço. Quando eu acho a hospedagem pelo Booking, pra garantir, eu olho no Trivago o hotel escolhido para saber se o Booking realmente traz o melhor preço.
Ainda sobre os preços: Nem sempre o Booking vai te dar uma opção de parcelamento. Na grande maioria, você vai pagar à vista no hotel. Por isso às vezes opto por outros sites de hotéis (como o Expedia, por exemplo) que me dão a opção a opção de parcelar, pagando em reais, sem IOF. Mais uma vez, é sempre bom pesar o melhor custo-benefício!
E não importa onde: eu sempre, antes de decidir definitivamente a hospedagem, olho a sua classificação no TripaAdvisor. “Nossa Fefa, mas que chatice tudo isso!”. Eu disse que a tarefa de fazer seu roteiro por conta própria nem sempre é fácil. Porque eu faço tudo isso? Simples, já fiquei em hotéis que por mais lindos, fofos, bem localizados e baratos que parecessem no site, ou mesmo no Booking (onde muitas vezes o próprio hotel fica pedindo pros hóspedes avaliarem bem), não eram tudo isso!
Fiquei num hotel em Cusco que o café da manhã nunca estava servido na hora que eles mesmos divulgavam, nunca tinha alguém capacitado na recepção (eram sempre crianças) e na hora que você chegava dos passeios para tomar seu banhinho quentinho gostoso (todo mundo chegava mais ou menos no mesmo horário), o aquecimento da água caía e todo mundo tomava um banho gelado (num lugar que já é frio). Eu cheguei a passar mal de tanto nervoso! Por isso, pesquisem bem a hospedagem que pretendem ficar!
No próximo post vamos finalmente decidir o que faremos durante a viagem!